12.º FESTIVAL INTERNACIONAL DOURO JAZZ 2015

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11.º FESTIVAL INTERNACIONAL DOURO JAZZ | 2014


Na sua décima primeira edição, o Festival Internacional Douro Jazz apresenta 25 concertos de 13 formações diferentes. Nomes grandes do jazz português juntam-se a artistas que começam a marcar o panorama nacional e a algumas propostas internacionais.
Este é um festival ecléctico, que procura congregar diferentes públicos em volta do género universal que é o jazz.
Para além dos concertos que decorrem nos vários palcos dos teatros envolvidos na organização (Teatro de Vila Real, Teatro Municipal de Bragança e Teatro Ribeiro Conceição, Lamego), o festival vai ao encontro dos espectadores com iniciativas fora de portas: arruadas, acções nas escolas e concertos em palcos alternativos. Constitui-se assim um roteiro pelo jazz que se vai fazendo na actualidade e pela história do jazz, mas também pela geografia transmontana e duriense. De resto, o Douro Jazz procura precisamente também celebrar as vindimas na região demarcada mais antiga do mundo. Uma boa música a acompanhar um bom vinho. Está dado o mote.

Teaser


CALENDÁRIO DOURO JAZZ 2014

(clique para ampliar)


FAIL BETTER!


18|QUI|SET
23h|VILA REAL (CC)|GRÁTIS


Atento às várias manifestações do jazz em Portugal, o festival abre com uma proposta ousada na área da improvisação: Fail Better!


Quinteto que reúne músicos provenientes das cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. A sua base é a união de dois projectos pré-existentes: o duo portuense formado por João Guimarães e João Filipe, que produziu no ano passado um dos mais interessantes discos de jazz feitos em território nacional (“Ancestral”, Sonoscopia Records 2012), e o trio THE NAP, que junta o percussionista aos conimbricenses Marcelo dos Reis e José Miguel. Luís Vicente vem completar a formação, acrescentado riqueza tímbrica e aumentando as possibilidades expressivas do quinteto, cuja música é capaz de percorrer territórios bastante distintos, ora mais próximos do jazz, ora fazendo uso da colagem de fontes aparentemente inconciliáveis, como o post-rock e a livre improvisação com raízes na música contemporânea.
Se algum manifesto deste grupo houvesse, poderia ser resumido no desejo de produzir uma linguagem de grupo em tempo real, sem qualquer nota pré-escrita. Daí a referência a Beckett no nome do grupo. «No matter. Try again. Fail again. Fail better.»

Ouvir: http://failbetter5tet.bandcamp.com/
Ver: http://youtu.be/It7tWaTbxSI


TOM JOBIM, 20 ANOS


20|SÁB|SET
21h30|LAMEGO|5€

QUINTETO DE LILIAN RAQUEL E CLÁUDIO CÉSAR RIBEIRO

Concerto que assinala o vigésimo aniversário do desaparecimento de Tom Jobim, depois do sucesso da apresentação deste projecto na Casa da Música do Porto.


Lilian Raquel – Voz
Cláudio César Ribeiro – Guitarra e arranjos
Filipe Morais – Baixo Elétrico
Toni Maresca – Bateria


FM TRIO (Suíça)


20|SÁB|SET
22h|VILA REAL (PA)|5€/3,5€


Na Suíça não se fazem só bons chocolates. O jazz ali é também recomendável. FM Trio: um toque de lirismo no segundo momento do Douro Jazz em Vila Real.

Kaspar Von Grüningen (contrabaixo), Fabian Mueller (piano) e Fabi Bürgi (bateria) trabalham há seis anos juntos. Hoje os três jovens são descritos pela imprensa especializada como um dos mais relevantes grupos a emergir da nova geração do jazz suíço, merecendo os mais rasgados elogios pelo seu carácter simultaneamente lírico e aventuroso.

http://fmtrio.org/english/
Ouvir: https://soundcloud.com/fmtrio
Ver/ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=lOTYGNr04W0
http://youtu.be/0nFRxITyR0A
http://youtu.be/R2q8MmTJGY0
https://www.youtube.com/watch?v=Adt0F2CvJVU



BODE WILSON


25|QUI|SET
23h|VILA REAL (CC)|GRÁTIS


O idiossincrático Bode Wilson fala de paisagens variadas e também tem os seus momentos de improvisação em modo free jazz. 


Trio impulsionado por vivências e afinidades musicais. No álbum de estreia, “26”, os temas originais dos três elementos, aliados à liberdade intrínseca à formação, servem de suporte a uma música que pretendem contemplativa, mutável e energética. Procuram-se cenários tão diversos que lembrem paisagens áridas, feiras repletas pela multidão, um brinquedo enferrujado ou um arbusto…
O Bode é um animal do campo que se enquadra no espírito – anda em paisagens áridas, vende-se nas feiras e mija nos arbustos. Wilson é o seu nome.

João Pedro Brandão – saxofone, flauta
Demian Cabaud – contrabaixo
Marcos Cavaleiro – bateria

Ouvir: http://bodewilson.bandcamp.com/track/campo-del-cielo


MO FRANCESCO QUINTETO


27|SÁB|SET
21h30|LAMEGO|5€

10|SEX|OUT
23h|CLUB DE VILA REAL|GRÁTIS

11|SÁB|OUT
21h30|BRAGANÇA|6€

Influências mediterrânicas e ibéricas fazem um jazz bem ritmado.


Este quinteto propõe um jazz moderno, fazendo também uso da fusão com a música mediterrânica e ibérica. Liderado por Francesco Valente, contrabaixista italiano residente em Portugal, o grupo apresenta um som universalista, que decerto é proveniente das múltiplas experiências do contrabaixista em grupos como os Terrakota e Tora Tora Big Band, mas também fruto do trabalho com figuras incontornáveis da música lusófona como Né Ladeiras, Maria Viana, Celina Pereira, Dazkarieh, Paulo Flores, etc.

Guto Lucena: saxofone tenor e soprano, clarinete baixo
Francesco Valente: contrabaixo
Miguel Moreira: bateria
Iuri Gaspar: piano



JOANA ESPADINHA


27|SÁB|SET
22h|VILA REAL (PA)|5€/3,5€

03|SEX|OUT
21h30|BRAGANÇA|6€

04|SÁB|OUT
21h30|LAMEGO|5€


Joana Espadinha não precisava, mas vem muito bem acompanhada para apresentar o seu disco de estreia. “Avesso” é um álbum fresco como a melhor pop e vem com um quinteto de luxo.


“Avesso”, álbum de estreia de Joana Espadinha, apresenta composições que vagueiam por entre influências de jazz e pop/pock.
Cantora e autora, é licenciada em Jazz pelo Conservatório de Amesterdão. Participou, como intérprete e letrista, em discos de João Firmino, Afonso Pais, João Hasselberg e André Santos. É professora de canto na Universidade de Évora, na Escola do Hot Clube e na ESTAL.

Joana Espadinha – voz
João Firmino – guitarra
Margarida Campelo – teclas e vozes
Luís Figueiredo – piano
Francisco Brito – baixo eléctrico e contrabaixo

DOURO JAZZ MARCHING BAND


A pé ou sobre rodas, a Douro Jazz Marching Band cruzará a cidade e misturar-se-á com a população, convidando todos para a celebração do jazz.

Além disso, visitará as escolas. “De pequenino se ouve o dixieland”: podia ser este o mote da rubrica que apresenta uma das formas mais antigas (e festivas) do jazz ao público mais novo do festival.


ORQUESTRA DE JAZZ DO ALGARVE


1|QUA|OUT
21h30|BRAGANÇA|GRÁTIS


A OJA nasceu da edição do Lagos Jazz 2004, como Orquestra de Jazz de Lagos. Realizou centenas de concertos por todo o país e em Espanha.
Constituída por cerca de 18 músicos, tem um repertório que passa por Count Basie, Duke Ellington, Glenn Miller e temas de latin jazz.

www.orquestradejazzdoalgarve.com/

JOSÉ DUARTE: (CON)VIVÊNCIAS


1|QUA|OUT
21h30|VILA REAL (PA)|GRÁTIS

2|QUI|OUT
21h30|LAMEGO|GRÁTIS


(CON)VIVÊNCIAS

José Duarte foi pioneiro em Portugal na divulgação e crítica de jazz. É o mais célebre apresentador de programas desse género musical, como o mítico “Cinco Minutos de Jazz”. Tem uma vasta e profícua carreira ligada ao jazz, durante a qual fez amizade com um importante conjunto de figuras históricas da cena internacional. “(Con)Vivências” é uma tertúlia onde José Duarte partilhará connosco a música de alguns desses grandes nomes (como Louis Armstrong, Stan Getz, Frank Sinatra, Betty Carter, Bill Henderson, Barry Harris, Steve Potts & Steve Lacy, Hank Jones, etc.) e várias histórias que com eles viveu, verdadeiras passagens da História do Jazz, música onde as relações humanas são tão importantes.
Uma conversa para os amantes do jazz e para todos os que queiram iniciar-se neste género universal e intemporal. A não perder.


FERNANDA CUNHA TRIO (Brasil)


2|QUI|OUT
23h|VILA REAL (CC)|GRÁTIS


Enveredando agora pelos sons que o Brasil deu ao jazz, o festival honra-se de receber Fernanda Cunha no seu segundo momento internacional deste ano.


Fernanda Cunha traz na bagagem o disco “Coração do Brasil”, com temas de Tom Jobim, Antonio Adolfo, Ivan Lins, Haroldo Barbosa e Daniel Gonzaga. Para além das músicas do novo CD, a cantora faz uma pequena homenagem ao compositor Johnny Alf.
Esteve em Portugal pela primeira vez em 2009 para dois espectáculos esgotados no Teatro São Luiz e no Centro Cultural de Cascais. Em 2011 regressou ao Porto e a Sintra, onde actuou acompanhada pelo guitarrista português Afonso Pais. Em 2013 actuou com Sueli Costa em Lisboa.

Fernanda Cunha – voz
Fagner Wesley – piano
Jorjão Carvalho – baixo

www.fernandacunha.com/
Vídeos:
http://youtu.be/mObZlTBR5xk
http://youtu.be/OtObx_vxOJs
http://youtu.be/toxAFZ_f5SY



ORQUESTRA DE GUITARRAS E BAIXOS ELÉCTRICOS


3|SEX|OUT
16h30 e 17h30|VILA REAL|GRÁTIS


Não querendo ser menos ecléctico do que o histórico festival de Montreux, o Douro Jazz sai portas fora com um ar rocker. A primeira das arruadas do festival é eléctrica e termina em concerto e improvisação na Vila Velha, em Vila Real.


A OGBE foi criada pelo guitarrista/compositor Pedro ‘Peixe’ Cardoso em 2009 no âmbito do projeto Sonópolis, em colaboração com a Casa da Música. Com direcção em tempo real, as peças são compostas por fragmentos criados pelo grupo que resultam do cruzamento de diversas linguagens musicais e da exploração do recurso tímbrico inusitado de dezenas de guitarras e baixos amplificados em palco.

www.facebook.com/OGBEPT

Vídeos:
http://youtu.be/Yfa0LmGDaZE
http://youtu.be/x-CaFxFqfmg
http://youtu.be/UMoggDn1sVI



AMÁLIA POR JÚLIO RESENDE


4|SÁB|OUT
22h|VILA REAL (GA)|10€/7€


Os limites do jazz são de novo testados, agora numa fusão com o fado. Sim, o fado. A dois dias de se assinalarem os 15 anos do desaparecimento de Amália Rodrigues, Júlio Resende revisita a memória individual e colectiva do repertório da grande diva do fado, num concerto que une de forma encantatória os dois universos musicais. Momento alto e conciliador do Douro Jazz.


“Amália por Júlio Resende” é o primeiro projecto a solo do pianista. Este álbum representa um novo desafio: trazer o fado ao piano; cantar as melodias com o piano, em vez de as acompanhar apenas. Com o piano exprimir tudo o que o fado significa.
Resende recria, neste projecto, temas de memória individual e colectiva do repertório de Amália Rodrigues, como Casa Portuguesa, Barco Negro, ou Vou Dar de Beber à Dor (Casa da Mariquinhas). Mas vai mais além e arrisca um dueto (pm)possível com Amália Rodrigues, servindo a voz e a imagem da diva com o seu piano no tema Medo. O resultado: um disco onde a tradição e a modernidade convivem em harmonia, onde o património é preservado pela inovação e onde o fado e a saudade se soltam nos caminhos da improvisação. 

www.julioresende.com
Vídeos:
http://youtu.be/En7gHOAjGvI
http://youtu.be/e3-uQeCe2Ps